domingo, 27 de dezembro de 2009

Madrid à la noche

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domingo, 20 de dezembro de 2009

Dois mais um infinito

Papel com impressões, verniz, fita cola, fio, televisão e câmara, Dimensão variável (cada imagem 100×150 cm), 2009



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tu!ba

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berço

Cerâmica, fio, luz (noite), Dimensão variável, 2009


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sábado, 19 de dezembro de 2009

- - +

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- - -

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sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Uéheeii

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Fotografia da Mafalda

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

chove-nos

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as malhas desfazem-se

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Tem cuidado, é só o que te digo. Sim, a ti.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

E isto foi Cê às não sei quantas da manhã do dia 23 de novembro. Olha, lembras-te? Só reparei agora.

Que tudo vá para o caralho que eu também vou.
Muito boa noite e até à próxima.
É incrível como se pode ser tão cruel.
Até dá vontade de rir, juro
É mesmo incrível.
É isso e não preservar o que também é dos outros
Antes, destruí-lo bombardeá-lo
É incrível como se pode ser tão cruel, vil. Tão egoísta, tão fechado no mundinho.
Ah não, que agora até já socializa mais...
É mesmo incrível como é possível contornar-se tudo o que se foi, roubar-se o que é do outro-comigo e atirar com o tempo ao focinho do outro.
Incrível como tudo que é tão sagrado é violado sem sensibilidade alguma. E as palavras são a maior mentira alguma vez contada. Prepara-te meu querido, a ilusão está aí.
Sangue frio, sangue tão frio.
Um, dois e o três já está em acção.
É incrível.
'Lá prós cabrões dos gajos
É incrível como me caio aos pedaços me caio aos pedaços
Como me despedaças me despedaçais
Me quase matais quase matais
Preferia eu morrer preferia
Matai, de uma vez
Matai
Matai
Matai
Mata-me meu amor, matai-me meus amores amores amores
Que a besta sou eu
Que a dor sou eu
Que o erro sou eu
Que a terra sou eu
E ardeu
Arde tão freneticamente arde arde arde em labaredas de morte já não há terra não há terra tudo é carvão morto que matais com as vossas mãos e nem a terra estimais, nem a terra

domingo, 22 de novembro de 2009

Ba ba

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^^^

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^^

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^

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quinta-feira, 19 de novembro de 2009

no silêncio

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passeio-te

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O saber arde.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

~ (brincadeira)

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Digo adeus

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terça-feira, 17 de novembro de 2009

INFINITA TRISTEZA







































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































INFINITA TRISTEZA





















































































































































































































































































































































































INFINITA TRISTEZA




















































































































segunda-feira, 16 de novembro de 2009

É incrível como as palavras certas colocadas nos pontos certos conseguem as coisas que se querem.
Mais incrível ainda como se deixam levar por esse lado sedutor como se fosse o sol a nascer.
Não hás-de saber como ele nasce,
e tu,
tu, devias saber como ele morre. Não basta saber como nasce.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Masov maçocer de oovn, eu sueto nrapot

relva

Escrevo cartas sem fim. Cartas que são só uma, que é uma carta e que são tantas que não acabam, que se estendem no chão, que enchem o mundo, que não vão caber nele, que já não cabem. Escrevo cartas com letras, com som, com ar, com muito. Escrevo tudo e tudo se solta. Perco-me pelo meio e acordo a pensar se me deitei ou se adormeci a meio. Acordo a pensar em que dia vou parar se não há dia para parar. Não paro, não paro nunca. Hei-de morrer e nunca vai parar, a carta nunca vai acabar, as cartas, a relva, os troncos, a partilha. O verde, o verde, não acaba que a terra não deixa. O tempo mata-me. E se passasse mais depressa, muito depressa, tão depressa Ainda aqui estou, ainda escrevo no meio das cartas, dentro das cartas. A carta. Ainda escrevo sem querer, dentro das mãos e a cravar tinta sem fim. Nunca vai sair e eu vou saber que a quero ter, tanta tinta. Vou ter tanta tinta dentro das mãos. Vou sujar tudo, vou sujar tudo e vão-me dizer que é tão bom. Vão-me dizer sempre mais. Vou sujar e estou a preparar-me para sujar.

Onde estás?

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Tenho as pernas pisadas do amor. Tanto a bola corre pelo campo e eu atrás dela e por ela levo nas pernas que doem e se pisam. A bola não pára e eu já não marco golos. Tenho as pernas pisadas e todo o corpo em pedra, duro que dói, cheio de nós e ninguém mete a mão. É falta mas eu pouco me importam as regras e mais quero partir as costas e pisar as pernas que não ter com que pisá-las, pisar-me,
sei lá


Deito-me sobre o mesmo.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

berço meu

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domingo, 8 de novembro de 2009




krap rekciw
Tu tururu tu tu tu tim tim ta tum tata tum pim tarara pim tum pim pim tum ta ta tu tururu tu

sábado, 7 de novembro de 2009

Dás cabo de mim, cabo de mim cabo de mim cabo de mim cabo de mim cabo de mim cabo de mim cabo de mim cabo de mim cabo de mim cabo de mim cabo de mim cabo de mim cabo de mim cabo de mim cabo de mim cabo de mim cabo de mim cabo de mim cabo de mim cabo de mim cabo de mim cabo de mim cabo de mim cabo de mim cabo de mim cabo de mim cabo de mim cado de mi d imm mcabo de mi cabo e mi caob de mi caodmemmml ocmabo

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Tenho um grande amor a latejar no meu peito e ainda ninguém sabe.

Adoro bananas

BANANA
BANANABANANABANANA

Tenho sobrevivido com uma banana e um copo de leite. Achais que é possível durar muito mais tempo assim?

Oxalá morras.
Cala-te, soldado, olha que a menina assusta-se.
Soldado, deixaste que te governassem o mundo.
És francamente incrível. É preciso coragem.

Eu cá digo que fui fraco, que sou fraco.
Sempre fraco. É francamente incrível.
Deste coração não provareis vós.
Hoje estou numa merda, fui uma merda, ainda serei. Um acordar de impulso num choro deslavado. Uma alma apunhalada. E se ao menos tivesseis arrancado o punhal... Uma treva dura, um riscar de paredes de amor. Uma pancada no escuro mais morte que qualquer arma. Um canhão dentro do peito em delírio e excitação. Rasgar-me-eis tudo de mais sagrado com a intensidade com que me abraçastes o mundo. Que lamento mais funesto. Que tiro mais certeiro. Que merda de cabeça e peito. Que merda de tempo.
Ontem estava num dos dias em que dou calor. Quase tenho frio mas um sinto o calor tremendo esvair-se pelas costas, peito, cara. És amor cá dentro e ninguém sabe.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

três.beijo

Meu amor, meu amor,
quero dizer-te meu amor
ser-te teu amor
e despir-me para te ser amor

Meu amor, onde vais eu fico
onde ficas eu infinito
Nos teus olhos me prendes
até que a corda desengate
deste engate

Que o tempo não leve
te ficaria debaixo do peito
por mais que fosse a chuva
que me apunhalasse

E dentro dos meus olhos
corpo, terra, sono
te sonho tal que é o delírio
casa nua, fria onde durmo

Subo as escadas,
bicho intra-peito,
quanto mais subo mais caio
neste cansaço que verto

Da minha boca sai som
sem palavras que queira dizer
sai aquilo que esta pele
frágil me faz mexer

Quase deito lume
fogo brasa sangue dor
amor de um fumo
que o mundo me há-de comer

Mas como-o eu primeiro
ao amor que me avassala o gesto
seja no rosto ingrato de criança
que na inocência se fica perdido

Amor amor amor
de um segredo apurado
guardado fundo no mundo
que me tem visto acabado

Daqui parto
daqui matas
daqui amor
daqui sono perdido.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Onda que me engoles

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Fotografia da Mónica
Brincadeira minha

e eu?

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tu

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outra vez,

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correr

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vamos

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Quando

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D

sábado, 31 de outubro de 2009

Que te apanho, que te quero apanhar, que apanharei, me apanharás
se verdade não se revelar, virá a chuva para me levar, levar, para o nunca mais, a chuva.

Queria escrever um texto bonito mas não sou capaz porque nada é bonito quando não se faz aquilo que se diz querer fazer. Queria saber por onde começar mas não há começo porque quando damos conta já estamos lá dentro. Queria dizer amor com as palavras mas não sei como as palavras podem dizê-lo. Digo apenas que me matas e que quero morrer bem fundo. Que me salvas, me apanhas ( ).

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Que o mundo não morra nunca, apenas para que ela não tenha desistido.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Roubo dôo

Não me dói nada, nunca me doeu nada, alguma vez me doeu alguma coisa Nunca me dói nada, nunca doeu, nem sei o que é doer. O que é doer Não sei o que é sentir dor. Não sei o que é morrer, nunca morri. Acham que nunca morri Que nunca senti dor Não, não senti dor, não sinto nada, nunca senti nada, nunca soube o que era sentir. Nunca tive porque sofrer. Sofrer é engraçado porque vem da palavra paixão. O que é sofrer Nunca me lembro de ter sofrido. Nunca me apaixonei, não sei o que é estar apaixonado. Nunca senti dor, nunca me dói nada. Não sinto a cabeça sequer. E é mesmo sangue o que anda cá por dentro Não sei sentir, não sei o que vos ataranta tanto Não sei que diabo é isso, não sei que diabo é isso tudo. Mas o que é isso E que mortes são essas E por falar em morrer, o que raio é viver Nunca senti que estava viva, nunca vivi. A verdade é essa. Eu nunca vivi. Não sei o que isso é e gostava que alguém me explicasse, no entanto, dizem que essas coisas não são de se explicar porque essas coisas não se explicam, porque não têm palavras porque Bem eu sei que não se explicam, acham que não sei que não se explicam O que é que se explica, afinal E se não se explica como é que sinto Como é que diabo sinto Explica-me o que é sentir, o que é sofrer, o que é doer, o que é morrer, o que é estar apaixonado, o que é viver, o que é tudo. O que é sentir a cabeça a cair do pescoço O que é correr para dentro do infinito O que é doer E qual é a diferença de doer e sentir dor O que é, o que é
Diz-me que sabes sentir, diz-me que sabes sentir o que digo, diz-me que sabes sentir o que digo não saber sentir, diz-me o que sabes que eu sou, diz-me o que sabes que é sentir, diz-me que sabes dizer-me o que é sentir, diz-me que sabes fazer-me sentir, diz-me que vais saber fazer-me sentir, que vais fazer sentir-me, que vou sentir-te, que sentes que vou aprender a sentir, que sentes que vou saber sentir, diz-me que sabes que sinto, diz-me que sabes que eu sei que sinto, diz-me que sabes que dói, diz-me como sabes que dói, diz-me que saber que dói é saber sentir, que se sente o que dói e o que não dói, que dói e nem sempre se sente, que se sente e há tanto que não dói, que te dói tanto como o que sinto, que sentes tanto como o que me dói, que me dói o peito, que sei doer e que sei o que é doer, que dói a carne e a cabeça, que a vida não dói, que a vida é sentir, que sentir é saber que se vive, que sentir é querer roubar-te, que sentir é roubar-te, que sentir é não poder roubar-te, que é querer nunca te roubar, roubando-te, que

continuo

A cabeça dói e dói e insiste em doer e parece que nunca vai parar e cada dia dói igual, dói mais ou menos mas dói e parece que vai explodir
quando ela diz que não dói
dói a cabeça
quando parece que expulso a dor
dói a cabeça
dói mas continuo
faço tudo
faço mal e bem
faço até não poder mais
e tenho podido sempre
a doer de tontura
faço e deixo doer
deixo doer por ter que fazer e ter que fazer
e dói, mais ainda
ainda que por momentos pense muito
pense tanto e deixe de sentir a dor
mas depois penso tanto tanto que ela dói
e volto a dar conta que dói
que ainda dói
que tudo dói
e que continuo
porque tenho que continuar
doendo o mundo inteiro
trago o mundo ao peito
e de que serve um peito sem cabeça
peito dói porque a cabeça dói
e a cabeça dói porque o peito dói
e tudo se embrenha em dor
mas eu continuo
e escrevo e durmo
dentro da dor
por baixo, de lado
ela está sempre aqui
Ela está sempre aqui.

sábado, 24 de outubro de 2009

24 chuvas

Chove chuva, muita chuva, tanta chuva e eu com tanta chuva, chuva
chuva dentro, chuva lá fora
chove tanta chuva que não consigo gostar dela
que só contigo gosto dela
Chove
e eu, mãe dela, da que me chove cá dentro
deixo-me fria, chuvosa
chuvoso o peito
de quem chora chove
e chove chove
tanta chuva
Chuva que molha
que me molha os dedos e me afunda os olhos
vivos, tão vivos como peixes fora de água
quem lhes dera a chuva a criar poça
e a minha chuva dentro duma poça
e eu peixe à chuva
chuva que molha e não mata
que queima e não seca
Não seca esta chuva
chuva que nasce do meu peito chuvoso
que nada mais nasce, já não nasce
deste ventre inútil
cheio de chuva a cair
não há vento que não te traga
e me caia com chuva que arde
fundo no meu peito molhado
qual montanha inundada
qual mar de sargaços
chuva que choves por dentro
chuva que me levas contigo
me levas contigo
me levas contigo

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

eme e jota

maria-rapaz e josé-rapariga

Gostava de saber porque é que os josé-rapariga são menos aceites/mais discriminados socialmente do que as maria-rapaz?
Há cada coisa mais parva neste planeta.

22.10



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Fotografias: Mafalda

domingo, 18 de outubro de 2009

Pulso.2 (3/4)

E quando não se respira

deforma-se a percepção

Tudo se torna pesado dentro do pescoço inchado

Sufoco entre vasos sanguíneos dilatados

músculos que saltam e as ruas secam

O sol brilha lá fora

As mãos secas

secas desertas

cheias de afazeres

de enganos sobre a vida

sobre a temperatura lá de fora

Quando é que arrefece ou aquece

enquanto se parte para longe

perto de todo o coração

na fronteira do corpo

para lá do tempo

para lá, tão para lá que já é tempo

Vai morrer longe de mim

Tempo.

Nada flui integralmente pelo arcaboiço

e tem que estar tudo bem

porque tudo bem é viver

mas viver está fora do tempo

e o tempo volta a queimar

arda-se ou não

Parto os pulsos, nossos alicerces

nossos atempos

morre-se sem morrer

e vive-se sem pensar que se vive

que a terra não volta e o vento é demais

e se escreve o que não se quer dizer

Tudo é impróprio de se dizer

tudo é fraco de se mexer

Não me chateeis

não me agarreis os pulsos quando eles não são alimentados pelo coração.

Comestes os vossos?


sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Pêpê, lápis e rock n' roll

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quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Tapa a boca

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Fotografia: Mafalda

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Efe

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Espera

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