terça-feira, 25 de novembro de 2008

Quantos de vós poderão dizer tal coisa?

Ser igual na diferença de ser outro ser por não poder (salve-se metafisicamente?) ser o outro. Ser igual sendo diferente sem perceber que diferença habita o espaço comum. Pergunto-nos, que diferença? Ser, não igual, mas comum, ser o aconchego mútuo ou inteiramente o espaço comum onde se habita. És-me a gota que desfalece pelo olho abaixo como te sou o golo de água revitalizante do início da tarde. Amanhã serei a tua gota e tu escorregarás pela minha goela, porque ser é ser-se. Ser não é só ser, porque ser simplesmente não é possível sem ter sido para ti ou me tenhas sido para mim. Tu e tu e tu. E ser é saber que me reconheces por seres também e eu sentir que és. Mas sermo-nos é espaço ilimitado.

3 comentários:

  1. acho que és encantadora.

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  2. Deviam destinguir os Anónimos que está aqui outro Anónimo que não eu.
    Este é o meu terceiro comentário. Quero que me destingas.
    Sinto a minha imagem cada vez mais indefinida e vulgar aos teus olhos (porque aposto que é assim que todos os Anónimos parecem). E a minha intromissão no teu espaço parece-me cada vez mais parecida com tantas outras.
    Mas... Sabes, queria que levasses em consideração aquilo que te escrevi. Em consideração parece demasiado formal. Quero, antes, que sintas o que escrevi.










    (vazio)















































    Espero que apareças em breve.

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