sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Colhi-as do céu para ti.

Hoje as estrelas brilham como não mais brilharão. Todos os dias elas brilham como nunca houveram ou hão-de brilhar, é certo, mas hoje há menos umas poucas no céu – colhi-as. Em breve reconstituir-se-ão e à infinidade da sua existência irei colher mais umas poucas para lhe dar. Hoje os meus braços prendem-se nos dela porque assim os vejo e assim lhos guardo, no meu abraço. No nosso abraço de mil braços, de muitos braços, de oito braços, não importa quantos - o medo de te sentir triste, a alegria de te ver sorrir e te podermos tocar: fora e dentro, onde a vida nos corre pelos mesmos corredores. Já és mais crescida do que nós e de ti colhemos um pouco de tudo. De ti colhemos o sol e a ti retribuímos o calor e a iluminação, pelo menos assim tentamos. E gostamos. Por isso entramos e bebemos do chá que nos fazes enquanto as palavras se nos soltam e as conversas se propagam pela noite que resolvemos acarinhar só porque o teu nome nela estava escrito.

1 comentário:

  1. Oh cris :) as tuas palavras entraram em mim e fizeram-me sorrir por dentro e por fora. Vocês é que me iluminaram e me iluminam, e me fazem sentir quentinha todos os dias. Foi mesmo bom o dia do chá. O meu sorriso de surpresa e os vossos braços a saltar para mim :) foi bom, é tão bom...

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