quarta-feira, 23 de abril de 2008

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Como quem recolhe todos os trunfos de um mar,
como quem os quer sentir de cinco em cinco segundos,
como quem os quer desenhar, como quem os quer tornar
nas extensões do seu próprio corpo,
ele, desfeito de todas as esferas e atmosferas,
sobe da morte semi-cavada,
num acto quase desmiolado,
para lhe contar as não-palavras,
num monte de embaraços.

1 comentário:

  1. Como se quisesse estendê-lo no mundo todo, em silêncio lento.

    Rebem-vinda :)

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