segunda-feira, 11 de maio de 2009

Anti-metáfora

É assim que as coisas começam
Porque que é que dizes essas coisas, porquê A tarde inteira, uma tarde inteira que eu passei sozinha, com a tua visita, sozinha com a tua visita, sozinha. Presença, tudo. Tua. Tu. Tu inteira que me fico sem nada depois de ires. Pequenina, criança. Que me choro em pranto sem querer. Quem me dera rir-me para ti e dizer está bem estando bem. Mas digo está bem querendo implorar-te os céus e a terra para que fiques comigo. Mas tu ficas em mim semigo e ficas em mim em mim, sempre, ficas sempre em mim, és estás vives em mim e é tão difícil, é tão difícil quando não hás comigo. Estás em mim e eu não tenho a certeza do que te fazer porque não falas não me olhas. Falo-me eu por ti, olho para como me olharias e
sou uma criança, na dor da partida. É assim, vai ser sempre assim.
Mariquinhas.
Para quê Vai à procura de quem é forte e grande.
Uma tarde inteira sem intrusos. Segunda-feira.
Venho-me morrer aos últimos minutos de hoje. Seco, neutro, calmo, silêncio

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