domingo, 18 de maio de 2008

passivo-...

Havia nele instalado,
no braço que me erguia,
a presença dissimuladora do trago
da noite que me perseguia

Tentei vir de longe como árvore,
estender os dias como vida,
como sustento da evolução dos seres
interpolando o olhar da energia.

Vitorioso, armado de negro
corpo sem dor, leve e cego.
Contestai, agora, impostores da vergonha
que o vosso medo já não se estranha!

Ao chão, que se mexe pela cidade líquida,
escrevo nas minhas pernas sentadas,
desprovidas do surro que me forma,
a impureza ferrugenta das espadas

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